Família

Theaceae

Nome Comum

cameleira, japoneira, roseira-do-japão, camélia

Origem

Originária de Portugal

Tipo de Origem

Autor

L.

Descrição

A cameleira é um arbusto ou árvore sempreverde, podendo alcançar uma altura até 15 m, com copa arredondada, muito ramosa e tronco liso, sem espinhos, castanho ou verde-escuro. Apresenta folhas simples, alternas, ovadas ou elípticas, com 4 a 10 cm de comprimento, ápice agudo, de margem finamente serrada, muito coriáceas e curtamente pecioladas. Flores hermafroditas, solitárias ou aos pares, dispostas na parte terminal dos ramos, com dimensões muito variáveis, dependendo das variedades, entre 3 a 12 cm de diâmetro. Possuem grande variabilidade na estrutura floral, apresentando um cálice caduco, formado por 5 ou 6 sépalas imbricadas e algumas brácteas, corola com 5 ou 6, numerosas pétalas, de forma ovada ou arredondada, com uma quase infinidade de cores e matizes, que podem ir do branco ao roxo, passando por muitos tons de rosa. Os estames são em número variável, mais ou menos unidos na base. O fruto é uma cápsula globosa, de 4 a 5 cm de diâmetro, que se abre por 3 a 5 valvas, com sementes grandes e arredondadas.

Tipo de Reprodução

hermafrodita

Forma de Vida

árvore

Ínicio de Floração

fevereiro

Fim de Floração

maio

Perenidade

perenifólia

Inflorescência

solitária

Cor da Flor

cor de rosa

Tipo de Folha

simples

Inserção de Folha

alterna

Margem da Folha

serrada

Limbo da Folha

oblongo

Tipo de Fruto

cápsula

Consistência do Fruto

seco

Maturação do Fruto

setembro

Observações

A C. japonica ‘Saudade de Martins Branco’ é uma variedade de camélia portuguesa que exibe flores de grandes dimensões, até 10 cm de diâmetro, cor-de-rosa vivo irregularmente variegadas de branco. São formadas por duas ou mais camadas de grandes pétalas exteriores, cerca de 20, arredondadas ou inteiras, de formato variável, sobrepostas e reflexas nas margens. Apresenta numerosos estames proeminentes de cor amarela, por vezes misturados com pétalas mais pequenas. As folhas, de cor verde-escuro, são oblongo-elípticas, até 10 cm de comprimento e as margens são serrilhadas.

A nome desta variedade - 'Sadade de Martins Branco' - é dedicada à memória de um estudante que foi morto nos confrontos da véspera do dia 1 de Maio (1931), no Porto, o João Martins Branco.

Aplicações

Muito usada como ornamental, sendo fácil encontrá-la em muitos jardins privados, parques públicos ou mesmo em arruamentos. Das sementes extraí-se um óleo (tsubaki), utilizado no Japão, como amaciador ou também usado em massagens para a pele.

1 Exemplares no Parque


Porte


Folha


Flor


Fruto


Tronco